Coragem de ser autêntico: o valor de viver sua verdade
- Comunicação - Esther Feola

- há 6 dias
- 2 min de leitura
Viver com autenticidade é um exercício diário de escuta, presença e liberdade.

Ser você exige presença. Em tempos em que tudo parece passar por filtros — de imagem, de opinião, de comportamento — manter-se inteiro é um gesto de resistência íntima. A comparação, muitas vezes silenciosa, atua como um ladrão discreto da identidade. Vai apagando o brilho da voz própria, até que reste apenas o esforço de se parecer com algo que não se é.
A coragem de ser autêntico nasce da escuta. Uma escuta atenta do que pulsa por dentro, mesmo que o entorno diga o contrário. Não se trata de ser o oposto dos outros, nem de carregar uma bandeira constante de diferença. Trata-se de não se abandonar. De sustentar escolhas que fazem sentido, mesmo que elas não rendam aplausos ou curtidas.
A coragem de ser autêntico: uma decisão diária
Viver com autenticidade não é uma conquista definitiva. É uma prática que se renova em cada gesto. Dizer o que se acredita, vestir o que se gosta, estar onde se deseja. Não há glamour nisso, mas há profundidade. O preço da autenticidade é, muitas vezes, o desconforto de não ser entendido. Ainda assim, o ganho é imenso: paz interna, leveza, coerência.
Comparar-se é olhar para fora com lentes desfocadas. Quase sempre, o que se vê é uma versão incompleta do outro, idealizada e editada. A própria trajetória parece então pequena, desimportante.
Mas quando se olha com verdade para dentro, percebe-se o quanto já se caminhou. O valor do percurso não está no ritmo nem na direção dos demais, mas na conexão com o próprio propósito.
Autenticidade não busca validação
A expectativa de agradar a todos pesa. Adapta-se aqui, silencia-se ali, até que o próprio reflexo estranha quem se tornou. A coragem de ser autêntico não grita, apenas recusa o disfarce. É escolher não se moldar ao gosto do momento, mas seguir o compasso interior. Mesmo quando isso implica ser mal interpretado, ignorado ou rejeitado.
Há liberdade em ser fiel a si. Não uma liberdade que exclui, mas que inclui com verdade. Quando alguém decide se mostrar como realmente é, cria espaço para relações mais honestas, mais próximas, mais humanas. A autenticidade abre caminhos que o esforço de agradar jamais alcançaria.
Comparações adoecem, autenticidade cura
Quanto mais se tenta se encaixar em medidas alheias, mais se perde o próprio contorno. A comparação corrói a autoestima, faz parecer que falta sempre algo. Ser autêntico, por outro lado, não é estar completo. É aceitar-se incompleto com inteireza, é saber que o que se tem — e o que se é — já basta para existir com dignidade.
Essa escolha não é simples: envolve escutar críticas, suportar silêncios e, às vezes, recomeçar. Mas é assim que se constrói uma vida com raiz. Uma vida que não se desfaz ao vento das expectativas, mas permanece firme, porque foi construída sobre quem realmente se é.
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